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1.
Brasília; CONITEC; fev. 2022.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1370202

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A retocolite ulcerativa (RCU) e a doença de Crohn (DC) são as principias doenças inflamatórias intestinais (DII) crônicas, recorrentes e de natureza autoimune3,4. As DII são mais comuns em populações com características fenotípicas caucasianas e ocorre de forma mais predominante em regiões com maior desenvolvimento econômico69. Nos últimos anos, na América do Sul, tem-se observado aumento nas taxas de incidência e prevalência de RCU. No Brasil, a ocorrência da doença é relativamente baixa, mas com tendência de elevação. Estima-se uma incidência de RCU entre 0,19 e 6,76 casos por 100 mil pessoas/ano e uma prevalência de 4,7 por 100 mil habitantes1 . Dos sinais e sintomas da RCU, aqueles que mais incomodam os pacientes são diarreia muco-sanguinolenta, cólicas intestinais e urgência evacuatória. Não raramente, manifestações extraintestinais afetam o fígado e o trato biliar, bem como olhos, pele e articulações devem também ser considerados como foco de problema para pacientes com RCU, dada a frequência desses achados, presentes em até 47% dos pacientes5,70 . A doença acomete jovens em idade ativa, comprometendo a situação desses pacientes, principalmente a qualidade de vida, que sofre forte d


Subject(s)
Humans , Proctocolitis/drug therapy , Infliximab/adverse effects , Tumor Necrosis Factor Inhibitors/therapeutic use , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics
2.
Brasília; CONITEC; jun. 2021.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1293255

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A retocolite ulcerativa (RCU), ou colite ulcerativa, é uma doença caracterizada pela ocorrência de episódios de inflamação restrita à mucosa do cólon, podendo envolver o reto e se estender por outras partes proximais do cólon. Os pacientes apresentam diarreia, podendo ser associada com a presença de sangue. Os sintomas incluem dor abdominal, urgência, incontinência e tenesmo, que apresentam de forma gradual e progressiva, podendo estender-se por várias semanas. Febre, fadiga, perda de peso, dispneia, palpitação, anemia e deficiência de ferro podem ocorrer. A RCU pode ser dividida em fase ativa e estádio de remissão. A fase ativa é caracterizada pela presença de sintomas e lesões ativas da mucosa e a remissão é caracterizada pela resolução dos sintomas e desaparecimento de achados na mucosa. A doença ocorre gradualmente, seguida de períodos de remissão espontânea e recaídas subsequentes. A incidência da doença é semelhante entre homens e mulheres, sendo que a idade de início é entre 30 e 40 anos. O tratamento da RCU consiste em aminossalicilatos orais e por via retal, corticoides, imunossupressores e medicamentos biológicos, e é feito d


Subject(s)
Humans , Proctocolitis/drug therapy , Azathioprine/adverse effects , Adrenal Cortex Hormones/adverse effects , Janus Kinases/antagonists & inhibitors , Mercaptopurine/adverse effects , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis
3.
Brasília; CONITEC; jul. 2020. ilus, tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1122897

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A retocolite ulcerativa (RCU) é uma doença crônica que consiste na inflamação da camada mucosa do cólon, que afeta o reto e outras partes proximais do cólon. A diarreia sanguinolenta ou não, juntamente com o pequeno volume de cada evacuação e o aumento da frequência, caracterizam a doença. Além desses sintomas, observa-se febre, perda de peso, anemia, alterações laboratoriais, dores abdominais, dentre outros. A doença pode ser classificada de acordo com sua gravidade, o que auxilia no tratamento, em leve, moderada ou grave, a partir da aplicação de um índice específico. O tratamento atualmente preconizado no Sistema Único de Saúde é o uso de corticoides e aminossalicilatos. PERGUNTA: Citrato de tofacitinibe é eficaz e seguro para o tratamento da RCU ativa moderada a grave com resposta inadequada, perda de resposta ou intolerância a aminossalicilatos, corticosteroides, azatioprina, 6-mercaptopurina ou medicamentos biológicos da classe dos anti-TNF? TECNOLOGIA: Citrato de Tofacitinibe (Xeljanz®). EVIDÊNCIAS CI


Subject(s)
Humans , Adult , Proctocolitis/drug therapy , Azathioprine/adverse effects , Adrenal Cortex Hormones/adverse effects , Janus Kinases/antagonists & inhibitors , Mercaptopurine/adverse effects , Technology Assessment, Biomedical , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics
4.
Brasília; CONITEC; out. 2019.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1120902

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A colite ulcerativa (RCU) é uma doença inflamatória intestinal (DII) crônica caracterizada por inflamação difusa da mucosa cólica e pela evolução recidivante e remitente. Os sinais e sintomas da RCU dependem da localização, significância e gravidade da doença. A incidência de colite ulcerativa é semelhante entre homens e mulheres. A idade do início da doença é entre 30 anos e 40 anos. No Brasil, estudo epidemiológico encontrou uma incidência média anual de 7,16 novos casos/100.000 habitantes/ano e uma prevalência de 28,3/100.000. O tratamento da RCU depende da gravidade e localização da doença. Os princípios gerais para tratar a colite ulcerativa ativa são considerar a atividade, distribuição (proctite, lado esquerdo, colite extensa) e padrão de doença (frequência de recaída, curso da doença, resposta a medicamentos anteriores, perfil de efeitos colaterais de medicação, manifestação intestinal). PERGUNTA: O adalimumabe, infliximabe, golimumabe e vedolizumabe são eficazes, seguros e custo-efetivos para tratamento da colite ulcerativa moderada a grave? TECNOLOGIA: adalimumabe (Humira®), infliximabe (Remicade®, Bio-Manguinhos Infliximabe), golimumabe (Simponi®), vedolizumabe (Entyvio®). EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: a evidência disponível sobre eficácia e segurança comparativa entre biológicos para RCU moderada a grave é oriunda de metanálises indiretas. As evidências indiretas mostraram que, em pacientes que não fizeram uso prévio de biológicos, o infliximabe e o vedolizumabe são os mais bem classificados para induzir a remissão clínica e a cicatrização da mucosa. As evidências sugerem que o infliximabe apresenta um desempenho melhor do que o adalimumabe e o golimumabe. Todos os tratamentos avaliados (com exceção do infliximabe) não aumentaram as taxas de eventos adversos, enquanto o vedolizumabe foi estatisticamente inferior ao placebo em relação à ocorrência de eventos adversos graves. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: Em comparação com a terapia com adalimumabe (menor custo e menor efetividade), o golimumabe apresentou uma relação de custo-efetividade incremental (RCEI) de R$ 27.849,62 por QALY ganho e o infliximabe, mostrou uma RCEI de R$ 39.358,70 por QALY, ao passo que o vedolizumabe, mostrou uma RCEI de R$ 58.624,33. O infliximabe quando comparado com golimumabe mostrou uma RCEI de R$ 44.936,40 por QALY ganho. Já o vedolizumabe quando comparado ao infliximabe resultaria em uma RCEI de R R$76.227,79 por QALY ganho. AVALIAÇÃO DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: O impacto orçamentário com a inserção dos quatro biológicos para RCU moderada a grave após falha da terapia convencional, seria cerca de R$ 89,04 milhões no primeiro ano, totalizando cerca de R$ 393,5 milhões em cinco anos. Caso fosse incorporado apenas o golimumabe, o infliximabe e vedolizumabe nas proporções 20%, 40% e 40%, respectivamente, o impacto no orçamento no primeiro ano seria de R$ 96 milhões com total de R$ 425,8 milhões em cinco anos. MONITORAMENTO DO HORIZONTE TECNOLÓGICO: O horizonte tecnológico aponta que há terapias doze terapias com diferentes mecanismos de ação e com via de administração oral em desenvolvimento. CONSIDERAÇÕES: A evidência disponível sobre eficácia e segurança entre biológicos para RCU moderada a grave é oriunda de evidências indiretas que sugerem que o infliximabe e vedolizumabe apresentaram um desempenho melhor nas fases de indução e remissão. O infliximabe parece ser o biológico mais custo-efetivo comparado ao adalimumabe. A sociedade identificou uma necessidade em saúde ainda não atendida pelo PCDT para retocolite ulcerativa vigente, caracterizada pelos pacientes que não respondem, que perdem a resposta ou apresentam intolerância aos medicamentos convencionais. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR DA CONITEC: Os membros do Plenário reconheceram que há uma população não contemplada no PCDT de RCU vigente que poderiam se beneficiar com o uso de biológico. Os medicamentos infliximabe e vedolizumabe apresentaram como candidatos potenciais para esta lacuna, desde que atendidos os requisitos de eficácia, segurança, custo-efetividade e impacto orçamentário para o SUS. Neste sentido, a Conitec, em sua 79ª reunião ordinária, recomendou que a matéria fosse disponibilizada em consulta pública com recomendação preliminar pela incorporação no SUS do vedolizumabe e infliximabe para RCU moderada a grave. CONSULTA PÚBLICA: Foram recebidas 1525 contribuições, sendo 121 técnico-científicas e 1404 contribuições de experiência ou opinião. A maioria discordou parcialmente da recomendação da Conitec sendo o principal argumento a necessidade de incorporação de todos os biológicos avaliados. As evidências apresentadas já haviam sido incluídas ou não estavam de acordo com os critérios de inclusão estabelecidos neste relatório. O tratamento da população pediátrica foi abordado, sendo o infliximabe, o único biológico com indicação em bula para esta população. A CONITEC entendeu que não houve argumentação suficiente para alterar sua recomendação inicial. RECOMENDAÇÃO FINAL: Os membros da Conitec presentes na 81ª reunião ordinária, deliberaram por recomendar a incorporação do infliximabe e do vedolizumabe para tratamento da retocolite ulcerativa moderada a grave, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas e não recomendar adalimumabe e golimumabe. Foram assinados os Registros de Deliberação nº 469/2019 e n° 473/2019. DECISÃO: Incorporar o infliximabe e o vedolizumabe para o tratamento da retocolite ulcerativa moderada a grave, limitados ao custo do tratamento com infliximabe conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde e não incorporar o adalimumabe e o golimumabe para tratamento de retocolite ulcerativa moderada a grave, no âmbito do Sistema Único de Saúde ­ SUS. Dada pela Portaria n° 49, publicada no Diário Oficial da União n° 206, seção 1, página 45, em 23 de outubro de 2019.


Subject(s)
Humans , Proctocolitis/drug therapy , Adalimumab/therapeutic use , Infliximab/therapeutic use , Technology Assessment, Biomedical , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics
5.
Brasília; CONITEC; jun. 2019. ilus, tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1024751

ABSTRACT

CONTEXTO: A retocolite ulcerativa (RCU) é um tipo de doença inflamatória intestinal (DII) crônica caracterizada por inflamação difusa da mucosa cólica e pela evolução recidivante e remitente. Os sinais e sintomas da RCU dependem da localização, significância e gravidade da doença. A incidência de colite ulcerativa é semelhante entre homens e mulheres. A idade do início da doença é entre 30 anos e 40 anos. No Brasil, estudo epidemiológico encontrou uma incidência média anual de 7,16 novos casos/100.000 habitantes/ano e uma prevalência de 28,3/100.000. O tratamento da RCU depende da gravidade e localização da doença. Os princípios gerais para tratar a colite ulcerativa ativa são considerar a atividade, distribuição (proctite, lado esquerdo, colite extensa) e padrão de doença (frequência de recaída, curso da doença, resposta a medicamentos anteriores, perfil de efeitos colaterais de medicação, manifestação intestinal). Tecnologia: vedolizumabe (Entyvio®). PERGUNTA: O vedolizumabe é eficaz, seguro e custo-efetivo no tratamento de pacientes adultos com retocolite ulcerativa moderada a grave na fase ativa, que apresentaram uma resposta inadequada, perda de resposta ou são intolerantes ao tratamento convencional? EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: A eficácia e segurança do vedolizumabe em pacientes com RCU é proveniente de ensaio clínico randomizado de comparação com placebo, GEMINI 1. Vedolizumabe apresenta superioridade comparado ao placebo no desfecho de indução de resposta clínica em 6 semanas (OR 3,17 IC 95% 1,71 a 5,86), na indução da remissão clínica (OR 4,44 IC 95% 1,64 a 11,99), e na indução da cicatrização da mucosa (OR 3,06 IC 95% 1,65 a 5,69). A manutenção da resposta clínica (OR 5,19 IC 95% 2,59 a 10,42), da remissão (OR 3,61 IC 95% 1,47 a 7,48) e da cicatrização da mucosa (OR 4,68 IC 95% 2,33 a 9,42) também foi maior em pacientes que receberam vedolizumabe a cada 8 semanas, por 52 semanas, comparado a placebo. Quanto ao perfil de segurança do vedolizumabe, não foram identificadas diferenças significativas na incidência de eventos adversos entre vedolizumabe e placebo (OR 0,98 IC95% 0,67-1,43) e as taxas de eventos adversos graves foram significativamente menores para vedolizumabe comparado ao placebo (OR 0,41; IC95%: 0,23-0,73). A evidência foi considerada de qualidade moderada. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: O demandante realizou uma análise de custo por respondedor comparando o vedolizumabe com placebo. O custo do biológico de R$ 3.218,00 por frascoampola, seria sustentado com a incorporação do mesmo para Doença de Chron (DC), no entanto, os membros da CONITEC em 08/05/2019 deliberaram por recomendar a não incorporação no SUS para DC moderada a grave. Considerando o preço do vedolizumabe praticado em compras públicas recentemente (R$10.961,46), o custo por respondedor para resposta clínica seria de R$ 219.115,52 para vedolizumabe e R$ 110.732,62 para placebo. Para o desfecho remissão clínica, o custo por resposta seria de R$ 295.523,80 e placebo R$ 166.098,93. AVALIAÇÃO DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: O demandante apresentou uma taxa de difusão de mercado de 6% a 27%, considerando que não há outro tratamento no SUS após falha da terapia padrão. Esta variação pode estar subestimada. Como o preço proposto pela empresa era condicionante à inclusão do vedolizumabe no SUS para tratamento da DC, e considerando o preço praticado em compras públicas recentemente, e que toda a população elegível seria beneficiada com o biológico, estima-se que haveria um incremento de R$ 90,8 milhões no primeiro ano e R$ 460 milhões acumulado em cinco anos. MONITORAMENTO DO HORIZONTE TECNOLÓGICO: Foram identificadas doze tecnologias com registro potencial para a mesma indicação, incluindo mecanismos de ação diferentes e formulação oral. CONSIDERAÇÕEs: a evidência disponível sobre eficácia do vedolizumabe para o tratamento de RCU é baseada em um ensaio clínico randomizado comparado com placebo (qualidade de evidência moderada). Para os desfechos de indução e manutenção da resposta clínica, remissão e cicatrização da mucosa, o vedolizumabe foi superior ao placebo. O custo do frasco-ampola de R$ 3.218,00 só seria sustentado com a incorporação do biológico para Doença de Chron, no entanto, não houve a incorporação, inviabilizando uma análise de custo por resposta do medicamento.


Subject(s)
Humans , Proctocolitis/drug therapy , Antibodies, Monoclonal/therapeutic use , Technology Assessment, Biomedical , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics , Infliximab/therapeutic use
6.
Belo Horizonte; CCATES; 2017. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-876374

ABSTRACT

CONTEXTO: A retocolite ulcerativa é uma condição inflamatória crônica de etiologia desconhecida, caracterizada por episódios recorrentes de inflamação que acomete predominantemente a camada mucosa do cólon. Afeta o reto e também variáveis porções proximais do cólon, em geral de forma contínua, ou seja, sem áreas de mucosa normais entre as porções afetadas. Os sintomas da doença ativa ou recaída incluem diarreia sanguínea, uma necessidade urgente de defecar e dor abdominal. TECNOLOGIA: Entyvio® (Vedolizumabe). PERGUNTA: Eficácia e segurança do vedolizumabe em pacientes com retocolite ulcerativa. EVIDÊNCIAS: Não foram encontrados estudos que comparem o vedolizumabe com as alternativas disponíveis no SUS. Foram incluídas duas revisões sistemáticas de comparação indireta que avaliaram a eficácia e a segurança do vedolizumabe em comparação com outros biológicos para o tratamento da retocolite ulcerativa moderada a grave na fase ativa. Vedolizumabe, assim como os outros biológicos (adalimumabe, infliximabe e golimumabe), foi melhor do que o placebo para as fases de indução e manutenção. Não há diferenças estatisticamente significativas entre vedolizumabe e infliximabe, adalimumabe ou golimumabe na indução. Houve diferenças estatisticamente significativas favorecendo o vedolizumabe em relação ao adalimumabe, infliximabe e golimumabe para a manutenção. Nos pacientes que já utilizaram anti-TNF, apenas o vedolizumabe e o adalimumabe puderam ser comparados. Na indução, não foram observadas diferenças significativas na eficácia. Durante a manutenção, o vedolizumabe mostrou taxas significativamente melhores para a cicatrização da mucosa do que o adalimumabe. Não houve diferenças no perfil de segurança entre os biológicos. CONCLUSÕES: Esses resultados devem ser analisados com cautela, pois o ensaio clínico randomizado incluído no estudo apresentou altas taxas de descontinuidade do tratamento na fase de manutenção. Além disso, os resultados apresentados pela network meta-analyses podem ter subestimado a incerteza nos efeitos do tratamento, uma vez que foram utilizados modelos de efeitos fixos, apesar de clara evidência de heterogeneidade entre os estudos incluídos na rede. Estudos de comparação direta que avaliem o uso de vedolizumabe em comparação com outros tratamentos para retocolite ulcerativa são necessários.


Subject(s)
Humans , Antibodies, Monoclonal/therapeutic use , Biological Products , Proctocolitis/drug therapy , Cost-Benefit Analysis/economics , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Outcome
7.
Lima; s.n; mar. 2016.
Non-conventional in Spanish | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-848532

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: Antecedentes: El presente dictamen presenta la evaluación de tecnología de la eficacia y seguridad de los supositorios de mesalazina para su uso en pacientes adultos con proctitis o proctosigmoiditis ulcerativa para las fases aguda y del mantenimiento de la remisión. Aspectos Generales: La colitis ulcerativa (CU) es la condición inflamatoria crónica más común de las enfermedades gastrointestinales. Frecuentemente se desarrolla entre los 15 y 25 años y 55 y 65 años, aunque no excluye la población fuera de estos rangos de edad. Esta enfermedad genera inflamación a nivel de la mucosa del colon, siendo variable la extensión de la inflamación y pudiendo llegar a afectar también el área del recto. Se caracteriza por fases de relapso y remisión. Tecnología Sanitaria de Interés: Mesalazina (Canasa®/Mesacron®/Pentasa®/Salofalk®/Asacol®) es un medicamento anti-inflamatorio de acción tópica compuesto químicamente por el ácido 5 aminosalicílico o 5-ASA. Tiene dos vías de administración, oral y rectal, siendo los supositorios rectales, la forma de presentación de interés de esta evaluación de tecnología. METODOLOGÍA: Estratégia de Búsqueda: Se realizó una estrategia de búsqueda sistemática de la evidencia científica con respecto a la eficacia y seguridad de supositorios de mesalazina para pacientes con proctitis o proctosigmoiditis ulcerativa en fases aguda y del mantenimiento de la remisión. Para la búsqueda primaria se revisó la información disponible por entes reguladoras y normativas como la Administración de Drogas y Alimentos (FDA), y la Dirección General de Medicamentos y Drogas (DIGEMID). Posteriormente, se buscaron guías de práctica clínica a través de los metabuscadores: Translating Research into Practice (TRIPDATABASE), The National Guideline of Clearinghouse (NGC), y Health Systems Evidence (HSE). Seguidamente, se realizó una búsqueda dentro de la información generada por grupos internacionales que realizan revisiones sistemáticas, evaluaciónes de tecnologías sanitarias y guías de práctica clínica, tales comoHealth Technology Assesment (HTA), la Biblioteca de Cochrane, el Instituto Nacional de la Salud y Excelencia en Cuidado (NICE), la Agencia Canadiense de Drogas y Tecnologías en Salud (CADTH), y el Consorcio Escocés de Medicinas (SMC). Adicionalmente se revisaron las bases National Library of Medicine (Pubmed-Medline), LILACS, EMBASE, OVID, y complementando la búsqueda con la página de ensayos clínicos www.clinicaltrials.gov, para identificar estudios primarios en elaboración o que no hayan sido publicados aún. RESULTADOS: Tras la búsqueda se encontró evidencia que sustenta la eficacia y seguridad de supositorios de mesalazina en pacientes adultos con proctitis o proctosigmoiditis ulcerativa para las fases aguda y del mantenimiento de la remisión.RESULTADOS: Tras la búsqueda se encontró evidencia que sustenta la eficacia y seguridad de supositorios de mesalazina en pacientes adultos con proctitis o proctosigmoiditis ulcerativa para las fases aguda y del mantenimiento de la remisión. Sinopsis de la Evidencia: Se encontró evidencia acerca de la eficacia y seguridad de supositorios de mesalazina en pacientes adultos con proctitis o proctosigmoiditis ulcerativa para las fases aguda y del mantenimiento de la remisión. CONCLUSIONES: La presente evaluación de tecnología evalúa la evidencia disponible a Febrero del 2016 para el uso de supositorios de mesalazina para pacientes adultos con proctitis o proctosigmoiditis para las fases agudas y del mantenimiento de la remisión. - Se ha encontrado evidencia que sustenta la eficacia y seguridad de supositorios de mesalazina, la cual está basada en dos guías de práctica clínica y dos revisiones sistemáticas de buena calidad metodológica. Cabe resaltar que esta eficacia ha sido demostrada únicamente para la población de pacientes con proctitis o proctosigmoiditis ulcerativa, mas no en otras áreas del colon en fases aguda. Sin embargo, para la fase del mantenimiento de la remisión no se ha encontrado evidencia directa que evalúe el potencial beneficio de supositorios de mesalazina. , El Instituto de Evaluación de Tecnologías en Salud e Investigación ­ IETSI, aprueba el uso de supositorios de mesalazina en pacientes adultos con proctitis o proctosigmoiditis ulcerativa para el tratamiento de fases aguda y del mantenimiento de la remisión. El presente Dictamen Preliminar tiene una vigencia de dos años a partir de la fecha de publicación.


Subject(s)
Humans , Proctitis/drug therapy , Proctocolitis/drug therapy , Colitis, Ulcerative/drug therapy , Mesalamine/administration & dosage , Proctocolitis/etiology , Suppositories , Treatment Outcome , Acute-Phase Reaction , Cost-Benefit Analysis , Maintenance Chemotherapy
8.
Brasília; CONITEC; 2014.
Non-conventional in Portuguese | LILACS, BRISA/RedTESA | ID: biblio-875493

ABSTRACT

A DOENÇA: A Retocolite Ulcerativa (RCU) é uma doença inflamatória intestinal, incurável e de etiologia desconhecida. A interação entre predisposição genética e fatores ambientais desencadeia um processo inflamatório crônico intestinal a partir de uma resposta imunológica descontrolada. Na maioria dos casos o início da doença ocorre na vida adulta, entre 20 e 40 anos, e persiste por toda a vida. Apesar de a mortalidade de pacientes com RCU não ser maior que a da população em geral, essa condição acarreta uma severa redução da qualidade de vida e capacidade laborativa dos pacientes. TRATAMENTO: O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Retocolite Ulcerativa, atualmente em revisão, preconiza que o tratamento ocorra na fase aguda e para manter a remissão. Compreende aminossalicilatos orais e por via retal, corticóides e imunossupressores. Pacientes graves ou refratários a terapia oral devem ser hospitalizados para administração de corticoides por via intravenosa. Os que não apresentarem melhora em poucos dias devem ser considerados para colectomia de urgência ou ciclosporina intravenosa. O objetivo do tratamento é a remissão dos sintomas e prevenção de recorrências por pelo menos 6 meses. A TECNOLOGIA: Infliximabe é um anticorpo monoclonal quimérico que se liga com alta afinidade ao fator de necrose tumoral (TNF)- α, neutralizando assim sua atividade. É indicado na literatura para retocolite ulcerativa ativa moderada a severa em pacientes que tem respondido inadequadamente a terapia convencional, incluindo corticosteroides e 6-mercaptopurina ou azatioprina, ou que são intolerantes ou tem contraindicações médicas às tais terapias. Com relação à retocolite ulcerativa, Infliximabe é indicado para redução dos sinais e sintomas, indução e manutenção da remissão clínica, indução da cicatrização da mucosa, melhora na qualidade de vida, redução ou descontinuação do uso de corticosteroides e redução da hospitalização relacionada à colite ou retocolite ulcerativa em pacientes com colite ou retocolite ulcerativa ativa com resposta inadequada aos tratamentos convencionais EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: A busca por evidências científicas teve como foco a identificação de estudos que utilizaram Infliximabe para o tratamento da Retocolite Ulcerativa, a fim de comparar a eficácia entre 1 e 3 doses. A busca foi realizada em agosto de 2013. Foram priorizados, dentre todos os artigos publicados até a data da busca: 1) ensaios clínicos randomizados, meta-análises e revisões sistemáticas, 2) nas línguas portuguesa, inglesa ou espanhola, 3) que avaliaram RCU moderada a grave refratária a corticoide e 4) com desfechos clínicos de colectomia, resposta clínica e/ou remissão. Entretanto, não foram identificados estudos de comparação direta entre doses com esses parâmetros. Dessa forma, os estudos primários foram analisados de forma individual. As meta-análises e revisões sistemáticas foram utilizadas para a identificação dos estudos de melhor desenho metodológico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A melhor evidência atualmente disponível sobre eficácia e segurança do Infliximabe para o tratamento da Retocolite Ulcerativa Grave não inclui estudo comparativo entre doses, somente um estudo placebo controle com a administração de 3 doses. Observações de resultados terapêuticos apontaram leve superioridade dos efeitos clínicos com o uso de mais de uma dose. Entretanto, esse incremento foi acompanhado por uma maior incidência de eventos adversos graves, chegando a 25% com 3 doses de Infliximabe e com piora da RCU. ]. Reitera-se que a dispensação do Infliximabe, se incorporado, deveria ocorrer apenas na falha a Ciclosporina, diante do impacto orçamentário apresentado e da falta de evidência científica que comprove sua superioridade. DELIBERAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC presentes na 24ª reunião do plenário dos dias 09 e 10/04/2014 apreciaram a proposta de incorporação do Infliximabe para o tratamento da retocolite ulcerativa grave refratária a corticoides e ciclosporina e decidiram, por unanimidade, não recomendar a incorporação do medicamento. DECISÃO: PORTARIA Nº 26, de 4 de julho de 2014 - Torna pública a decisão de não incorporar o infliximabe para retocolite ulcerativa grave no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.


Subject(s)
Humans , Proctocolitis/drug therapy , Cyclosporine/therapeutic use , Adrenal Cortex Hormones/therapeutic use , Infliximab , Unified Health System , Brazil , Drug Resistance , Cost-Benefit Analysis/economics
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